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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Por Onde Fui: Um Fim de Semana em Copenhague e Uma Escala em Riga - Por Karenin Juraitis

No Por Onde Fui de hoje temos Karenin Juratis, que já escreveu para gente sobre a Lituânia e você pode conferir aqui o texto dela. Mas ela dessa vez nos enviou sua história de como foi passar uma semana na Dinamarca! Envie seu texto você também!

Por Karenin Juratis

Um Fim de Semana em Copenhague e Uma Escala em Riga


Quando se mora na Europa, passar um final-de-semana em algum outro país próximo é algo bem fácil, principalmente quando diversas companhias aéreas fazem promoções relâmpagos quando alguns voos apresentam baixa procura.

Eu em Nyhavn
Graças a uma dessas promoções mágicas oferecidas pela Norwegian Airlines, tive a oportunidade de passar um final de semana na capital da Dinamarca, um destino bem interessante, e ainda recebi como bônus a oportunidade de uma paradinha de 10 horas na capital da Letônia, Riga.
Comecemos por Riga. Apesar da Letônia não ser o maior país Báltico, ela possui a maior cidade da região, com um milhão de habitantes. Esse país possui apenas dois milhões de pessoas e metade delas se concentram em sua capital.

Riga e suas incríveis arquiteturas

Ver o efeito dessa aglomeração de pessoas é assustador. Como todas as cidades antigas da Europa, a cidade velha, onde está usualmente o centro, é constituída por ruas minúsculas. Isso ocasiona um transito absurdamente caótico para os padrões europeus nas horas do rush. Esteja preparado.

Christmas Market Riga
Ruas de Riga
Esteja preparado também para as dificuldades de encontrar alguém com mais de 30 anos que fale inglês. Entre todas as ex-repúblicas soviéticas, Riga concentra um dos maiores números de cidadãos russos, portanto arranhar pelo menos meia dúzia de palavras básicas em russo pode te ajudar muito, mas encontrar almas que falem inglês não é impossível.

O aeroporto está numa área afastada da cidade, todavia existem vans que vão direto para o centro pelo valor de 5 euros e te deixam na rodoviária. Da rodoviária ao centro histórico da cidade são apenas 5 minutos de caminhada. Igrejas centenárias, arquitetura deslumbrante, esculturas incríveis fazem parte do roteiro. 


Como viajei em dezembro, recebi mais um bônus: os Christmas Markets. Eles se espalham por toda a Europa nesse período e são incríveis! As praças centrais das cidades ficam decoradas para o Natal e possuem um mercado onde é possível comer um belo sanduiche com linguiças assadas na hora, tomar um vinho quente para se esquentar e comprar lembrancinhas nas diversas barracas montadas para a ocasião. 
Riga tem um mercado de Natal lindo, mas Copenhague também tem.

Copenhague é uma cidade linda, mas cara. Muito cara. Uma coroa dinamarquesa vale aproximadamente R$ 0,42. O problema é que absolutamente nada custa 1 coroa, ou 10. Coisas básicas como água custam 14 coroas no mercado. Um bilhete de metrô sai por 24 coroas (R$10,04) ou mais, já que o sistema de transporte funciona mais ou menos como Londres, e é cobrado por área.
Ao ler isso, você pode se assustar com os valores e achar que ir pra lá com pouco dinheiro é impossível, mas não é. Para se hospedar, como estávamos em casal, não consideramos hostels como opção. Entretanto encontramos o Cabinn Metro, um hotel com diversas unidades espalhadas por pontos da cidade e de ÓTIMA localização, com um conceito muito interessante.

Seus quartos simulam pequenas cabines de navio, são limpos e muito aconchegantes e foi o hotel com melhor custo/benefício que encontramos. Deixo a dica como uma opção.

Para passear bastante gastando um pouco menos, a alternativa que encontramos foi o Copenhagen Card. Ele é uma variação do famoso London Pass.

Um cartão individual válido por 24, 48, 72 ou 120 horas custa entre 339 e 779 coroas e te dá direito a transporte público, descontos e o mais importante: entrada em 72 atrações e museus sem custo adicional ao do cartão, pelo período de tempo contratado.

Com esse cartão é possível visitar os mais importantes museus como a casa de Hans Christian Andersen, o palácio de Amalienborg (atual residência da rainha que mantém uma área de exposições), o palácio de Christiansborg com seus salões e biblioteca maravilhosos, o museu particular do fundador da cerveja Carlsberg e muitos outros pontos.

Palácio de Amalienborg e sua guarda
Palácio de Christiansborg
Os lugares citados acima são os cartões postais da cidade e você não pode perder. Na praça em frente ao palácio de Amalienborg, diariamente às 12:00 é possível assistir a troca de guarda.

Fachada do Palácio de Amalienborg
Outro ponto importantíssimo é o Nyhavn, um pequeno canal com prédios antigos e coloridos. O Nyhavn esta cheio de restaurantes e bares bacanas, e é um dos pontos mais famosos da cidade.
A estátua da pequena Sereia e a área da rua Stroget também são imperdíveis.

 Interior bem humide do Palácio de Christiansborg né?

Pequena Sereia
A Stroget é a rua de comércio mais longa do mundo. Apenas para pedestres, lá fica localizado o mercado de Natal da cidade nos meses de dezembro, diversas lojas, restaurantes do estilo buffet (pague um preço único e coma à vontade) e a loja da LEGO.

Loja da LEGO
A loja da LEGO (que é uma marca dinamarquesa) em Copenhague pode ser comparada a maior loja da M&M’s World na qual você conseguir pensar. Paredes forradas com peças de todas as cores e tamanhos e esculturas gigantescas feitas com as pecinhas impressionam.

Loja da LEGO
Infelizmente, devido à falta de tempo e à forte chuva não pude visitar o bairro da Christiania e o Tivoli Garden, mas são locais que você não pode deixar de conhecer.

Foi uma estada muito breve, mas muito feliz. Voltaria para as duas cidades com toda a certeza no futuro caso surja a oportunidade. Espero que a oportunidade surja para você também, caro leitor do Por Onde Vamos, e que minhas dicas lhe sejam úteis.

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