E no Por Onde Vamos de hoje temos um destino muito procurado pelos viajantes! Machu Picchu no Peru e a Karina Torihara contou como foi sua experiência por lá! Envie seu texto você também!
Por Karina Torihara
Conhecendo a Altitude de Machu Picchu
A vontade de conhecer MachuPicchu foi uma das motivações para escolher o Peru como destino de férias! Foram 10 dias para percorrer 4 cidades: Cusco, Aguas Calientes, Puno e Lima. Chegando ao país, já pude sentir o “soroche” – o mal da altitude – e subir um lance de escadas do hotel foi uma grande dificuldade! Tanto que lá já nos foi oferecido o chá de coca, muito comum por lá, que ajuda nos efeitos da altitude.
Começamos por Cusco, que é conhecida como o umbigo cultural do mundo, pois muito da história Inca está lá. Um ponto turístico é o centro da cidade, onde fica a Plaza de Armas (a praça central) com vários restaurantes, a igreja principal da cidade e inúmeras agências e “casas de cambio” (em quase todas as portinhas é possível trocar dólar pelo soles – a moeda local).
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Plaza de Armas |
Os Incas trabalhavam com as pedras de maneira muito impressionante, formando grandes estruturas e pedras com ângulos e perfeições incríveis. Um exemplo se encontra perto do centro de Cusco: a Pedra dos 12 ângulos. Para conhecê-la não é preciso comprar nada nem fazer um passeio específico, basta andar em uma das vielas próximas à Catedral.
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Pedra dos 12 ângulos |
É lá também que se iniciam os principais passeios realizados com o Boleto Turístico, o primeiro que fiz foi o City Tour que passa por Qorikancha (único local do tour que não está incluso no Boleto pois não está sob administração da Municipalidad de Cusco, e sim da igreja), Sacsaywaman, Quenko, Pukapukara e Tambomachay. Todo o passeio foi acompanhado por um guia que falava tanto em espanhol como em inglês.
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Sacsaywaman (acima), Qorikancha (abaixo) |
O segundo tour foi o Valle Sagrado, percorrendo as ruínas que ficam um pouco mais distantes, e no qual fizemos o percurso por Pisaq e Ollantaytambo, pois nessa última localização sairia o trem para o nosso próximo destino. Essas ruínas são maiores e o percurso cansa bem mais, mas todas as subidas e falta de ar valem a pena quando vemos a paisagem e a grandeza dos locais!
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Pisaq (acima), Ollantaytambo (abaixo) |
A segunda cidade visitada foi Aguas Calientes (conhecida também como MachuPicchu Pueblo), que fica na base da montanha de MachuPicchu. Não tem como não ficar admirado pelo local! Não é à toa que é uma das sete maravilhas do mundo moderno. A recomendação de todos que vão lá é ir cedo, mesmo que ainda haja muita neblina, pois depois o local fica lotado de turistas e é meio caótico se movimentar por lá. Vale lembrar que a entrada para MachuPicchu deve ser comprada antecipadamente, pois há um limite por dia de pessoas que podem entrar.
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MachuPicchu |
Puno é onde fica o maior lago navegável de altitude, o Lago Titicaca. Depois de uma hora de viagem de barco no lago, chegamos até a Isla de Uros, conjunto de ilhas artificiais flutuantes feitas com uma planta chamada totora (a ilha, as casas e os barcos são feitos dessa planta que flutua na água), os moradores dessas ilhas vivem praticamente do turismo e de maneira bem simples. Mais duas horas de barco, chegamos a Isla de Taquile, e a caminhada por lá não foi nada fácil… subida, altitude e sol quente na cabeça, mas o visual sempre compensa!
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Isla de Uros (acima), Isla de Taquile (abaixo) |
Por último, a cidade de Lima, capital do Peru! Lá é sempre nublado, mas quase nunca chove. Lima é uma cidade grande, com um trânsito cheio com motoristas loucos (principalmente os taxistas). O bairro que fiquei foi Miraflores, e entre vários pontos turísticos visitados, os que achei diferentes foram Parque Kennedy (conhecido por ser lar de muitos gatos e local de onde sai o ônibus para passeios turísticos na cidade), Shopping Larcomar (um shopping a céu aberto, exatamente por não ter muita chuva por lá) e as ruínas de Huaca Pucllana (pertencentes a uma civilização pré-Inca e ainda em “descoberta”).
A viagem toda foi muito legal e é incrível ver como uma civilização tão antiga já possuía um conhecimento tão grande, além até do que temos hoje, e mesmo com pouca “tecnologia” conheciam e sabiam muito sobre o espaço e o tempo, e coisas que as pesquisas científicas atuais ainda estão revelando.
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